domingo, 12 de junho de 2011

Minha doce Renascença

Rainha que és, rei que sou,
me enobrece a realeza, por viver no meu reinado

Suas festas, suas danças encantam cortesãs e cortesões,
purifica nobres e plebeus que em teu recinto esperam entrar.

Suas igrejas e domus visitam os sonhos de quem um dia,
desejou ver teus labirintos.

Teus artesãos teus artistas,
Teus pintores e escultores,
Teus ourives e carpinteiros,

Lavradores da terra que em teus feudos residem,
o trabalho redobrado em ciclos da terra.
Cultivam, cativam, terminam, recomeçam.

Produto ou serviço,
Cansaço ou valentia,
Panorama longe que ao lado que é teu,
ao lado que é meu,

Completam e surgem na flor, à flor, à luz
no êxtase,
na palavra,
no verbo,
no veio da terra,
no estremecer de todo o canto,
Uma voz ecoando, como o sino da catedral,
voando e ecoando em suas casas.

O dia foi-se para ti, com a ponta do sol de amanhã,
que adormecido espera teu novo rubor.

2 comentários:

Luciana disse...

Adorei!
Linda poesia, meu gato! Como vc!! eu te amo!! bacinhos!

Lucian de Lucian disse...

Adorei! Linda poesia, meu gato! Que nem vc! Eu te amo mto!!:)
Bacinhos!