domingo, 4 de outubro de 2009

Uma vez de felicidade

Sentir tua boca pela eternidade
é o fardo que carrego
imerso numa chuva de lágrimas,
sentir tua voz ecoando em minha boca
apenas uma vez, foi o pior dos meus desejos,
do que antes ainda, ver nos meus sonhos
sua doce e singela face.

Tento decifrar então a beleza
nos sentidos,
na emoção
feridas suturadas, por todo o sangue derramado,
na lágrimas sempre verei o que me fez amar,
caminhar para o abismo.

Esperança pelo tilintar do telefone,
do inexplicável, entusiasta e animador que
sozinho,
me deixou.
Ora querido,
ora odiado.
ora amor?

Outra poesia a qual provavelmente escrevei entre 1998 e 1999.

Prece

Os dedos que tocam a harpa
tocam tantas notas
com seus variados estilos
os quais, somente os animais, sentem
a melancolia da sua prece,
dedos frágeis tocando alto,
nínguém ouve,
ninguém sente,
somente o vento
sabe o que é sofrer este tormento
de não ver mais a luz nos olhos
dos então, chamados,
homens.

Essa foi uma das minhas primeiras poesias, escrevi-a em 1998 ou 1999. Ela é bem pequena, mas descreve a minha alma.