segunda-feira, 29 de junho de 2009

A mulher da tua vida

“Não deves procurar a mulher da tua vida, mas a tua vida na mulher”

De que adianta seres homem, se ao desfrutar de tua natureza, não encontras satisfação na mulher.

Mulher não és teu fruto desejado que buscas,

Mulher é o sentimento que te faltas, carinho que vês ao avesso, pois teus óculos não te permitem olhar pelas suas lentes.

Mulher, por quantas tentas, estarás a adivinhar teus pensamentos, porém quanto melhor seria dividir tais?



Reparaste em momentos, lentos e a anos-luz teus sutis apreços.

Não viste teus pequenos sorrisos escondidos nos gestos pequeninos,



Ao entenderes mulher, não sejas vil, não tornes a procurar o que não encontraste em ti. Continuas tua vida, simplesmente abraçado a teu sorriso.



Queres continuar teu poema, pois bem, continuas tua vida que assim terás teu poema de vida em lento desaparecer.

Então porque procuras belas palavras, porque inventaste tolices para preencher a vida, porque não curtes teu amadurecimento, teu encanto e teu sabor.



Tens gana de sentir só, mas somente só percebes a solidão, não é sentimento simples, nem bom, nem ruim. Dá o ponto onde te encontras, por onde podes iniciar. Toda reta não iniciará sempre por um ponto, e terminará da mesma maneira em outro ponto qualquer? Assim independe de quantos pontos formam uma reta, pois não deixarão de ser pontos. O que acontece, ao longo do tempo é que juntos formam uma reta.



Reta comprida, reta curva, reta curta, reta espaçada. Tendências não são nítidas de perceber, claras somente o entendimento de onde iniciaste e onde te pousaste. De onde partiste e de onde chegaste. De quando entendeste e de quando desentendeste. De quando viste até quando não enxergarste.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

O namoro começa pelos pés

O antes do namoro é um enfeite, de formas medidas.

Seu tamanho, pouco importa, você se importa?

É um caminho a ser sentido, com a palma dos pés.

São o começo da estrada a base do sustento.



“Assim...”



Ao tocar a grama com os pés, sinto o frescor da grama.

Parece um sorriso, leve, uma plumagem.



Ao tocar a terra com os pés, sinto áspero.

Uma sutil coceira, cheia de risos.



Ao tocar a chuva com os pés, sinto inundado.

Pura emoção, sem descrição...



Ao tocar o fogo com os pés, sinto queimado.

Calor intenso, fumaça, negrume difícil de adorar



Ao tocar o ar, com os pés, sinto a brisa.

A respiração, tranqüila e serena.



A água! O melhor toque.

Ao tocar os pés com água, sua superfície é sutil.

O equilíbrio do toque da palma, pois

Não está fora

Não está dentro

Deslizar sobre as águas seria magnífico, porém impossível!

É constante a procura do toque,

Ali é onde encontramos o prazer recíproco.