domingo, 22 de março de 2009

Joaninha

Joaninha, doce Joaninha.
Encanta-nos pelo gesto,
Elegante,
Sutil e silenciosa.

Aparece sem se notar,
não se percebe entrar.
Devagar chega junto,
de repente se mostra.

Não há, em face alguma
quem se desfaça
de seu caminhar.

Outro ser seria talvez afastado,
Não ela, que desperta olhares...

Somos crianças.
Pequeninos
ao seu lado.

Os pontinhos pretos no vermelho,
Curioso,
parecem olhos cheios de ternura,
de afago,
de carícias.

E quando pousa!
Não há quem resista de pegá-la nas mãos!
Sentir seu caminhar fraco, mas ligeiro,
percorrendo mão, braço, pescoço,
dorso.

Assim, sem pressa, depois de se apresentar,
se despede,
Voando devagar, para quem sabe outro dia,
outro momento,
nos achar.

2 comentários:

Lane disse...

Lindo! Tens muita poesia dentro de ti. Parabéns!!!

Bjs

Dulce Marinho disse...

Quero ser sempre sua Joaninha!