terça-feira, 31 de março de 2009

Num bosque eu vi uma fada

Num bosque eu vi,
Senti você.
Voando, cintilando
Com um doce brilhar.

No orvalho te vi
Seu olhar, seu rosto
Assim despertou,
Emoções, suaves
Belas e singelas,

Olhando assim,
Que bella!
É a aurora da vida,
Uma fada, fadinha
Que encanta e canta
a todos
aos quais ilumina.

Brillando fica o bosque
com sua simpatia!
Jorra carreiras de luzes,
tentando afastar a noite

Noite que
CHEGA!

Forte,
Maliciosa,
Sufocante.

Vai
vem
joga e desdém
empurra e desce louca!
Estremece.

Empurra a luz
bosque afora.
Não deixa sequer um lumiar.

E os vaga-lumes?
Permanecem
únicos.
Tentam trazer a luz
do que outrora era dia,
do que outrora era doce...

Vagam
aqui
ali
lá.
tornam a vagar e vagar...
voltam sem nada
devolvem seu brilho à fada.

Fada que tanto iluminou

tantas folhas!
tantas árvores!
tantas copas!
tantas terras!

resta quieta em sua flor,
para um novo dia,
nova hora
despertar.

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