Num bosque eu vi,
Senti você.
Voando, cintilando
Com um doce brilhar.
No orvalho te vi
Seu olhar, seu rosto
Assim despertou,
Emoções, suaves
Belas e singelas,
Olhando assim,
Que bella!
É a aurora da vida,
Uma fada, fadinha
Que encanta e canta
a todos
aos quais ilumina.
Brillando fica o bosque
com sua simpatia!
Jorra carreiras de luzes,
tentando afastar a noite
Noite que
CHEGA!
Forte,
Maliciosa,
Sufocante.
Vai
vem
joga e desdém
empurra e desce louca!
Estremece.
Empurra a luz
bosque afora.
Não deixa sequer um lumiar.
E os vaga-lumes?
Permanecem
únicos.
Tentam trazer a luz
do que outrora era dia,
do que outrora era doce...
Vagam
aqui
ali
lá.
tornam a vagar e vagar...
voltam sem nada
devolvem seu brilho à fada.
Fada que tanto iluminou
tantas folhas!
tantas árvores!
tantas copas!
tantas terras!
resta quieta em sua flor,
para um novo dia,
nova hora
despertar.
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