O som da flauta ecoa,
ouço uma voz suave,
aos poucos bate forte,
se silencia.
Seu olhar é cinzento,
aos poucos se fechando
eis que se escutam
batidas,
batem, batem...
são toques de minutos
de segundos,
uma saraivaadda.
Surge assim seu
brilho, um estrondo!
Um grito desesperado
que vem,
que vai,
que volta,
que segue.
Eis que brilha,
seu suspiro é forte,
um sopro no
ouvido
Um cheiro verde,
o grito:
que vai
que vem,
se perde e
volta.
Seu olhar se torna escuro,
não há mais luz
seu borbulho é forte,
rouco e se mistura
com o sibilo, que fica
ainda mais forte.
As lágrimas, ah essas!
Caem com veemência!
Sua presença envolve,
esfria o ambiente,
é forte, gelada
sombria.
Seu sentimento é forte, paciente,
eloquente no que diz,
no que respira,
no que tange
a
emoção?
Ao calar de suas palavras
de seu clamor
de seu dizer
murmúrio.
Resta o que não misturar,
água e terra,
barro,
miséria.
3 comentários:
(suspiro) Belíssimo!!!
Deixo-te um beijo.
E eu deixo outro! Bella!
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