domingo, 4 de outubro de 2009

Prece

Os dedos que tocam a harpa
tocam tantas notas
com seus variados estilos
os quais, somente os animais, sentem
a melancolia da sua prece,
dedos frágeis tocando alto,
nínguém ouve,
ninguém sente,
somente o vento
sabe o que é sofrer este tormento
de não ver mais a luz nos olhos
dos então, chamados,
homens.

Essa foi uma das minhas primeiras poesias, escrevi-a em 1998 ou 1999. Ela é bem pequena, mas descreve a minha alma.

Um comentário:

Anônimo disse...

Os olhos são os intérpretes do coração, mas só os interessados entendem essa linguagem.
(Blaise Pascal)