Os dedos que tocam a harpa
tocam tantas notas
com seus variados estilos
os quais, somente os animais, sentem
a melancolia da sua prece,
dedos frágeis tocando alto,
nínguém ouve,
ninguém sente,
somente o vento
sabe o que é sofrer este tormento
de não ver mais a luz nos olhos
dos então, chamados,
homens.
Essa foi uma das minhas primeiras poesias, escrevi-a em 1998 ou 1999. Ela é bem pequena, mas descreve a minha alma.
Um comentário:
Os olhos são os intérpretes do coração, mas só os interessados entendem essa linguagem.
(Blaise Pascal)
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